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Como é feita a necropsia do futuro chamada de virtópsia

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A necropsia virtual descarta abertura de corpos no IML

Como tudo evolui com a tecnologia os exames para diagnosticar as causas mortis também segue a mesma tendência, surge nesta área a virtópsia que é uma técnica radiológica forense que utiliza imagens radiológicas em três dimensões, seja por tomografia computadorizada (TC) ou tomografia computadorizada (RM) para analises de cadáveres, produzindo exames de forma menos invasiva preservando o cadáver de cortes. As autópsias virtuais criam modelos 3D do corpo por meio de tomografia computadorizada (TC), deixando o corpo intacto o que representam o futuro da medicina forense podendo entregar aos familiares um cadáver melhor preservado fisicamente.

A Polícia Civil do estado de Minas Gerais (PCMG) por exemplo já vem  adotando estes procedimentos para os exames de necropsia. Com uso do aparelho de tomografia, os médicos legistas do Instituto Médico-Legal (IML) realizam os testes de forma menos invasiva e, consequentemente, mais segura para equipe de trabalho.

Excepcionalmente na pandemia de Covid-19 a necropsia virtual foi muito utilizada. Como é um exame minimamente invasivo reduziu o risco de contaminação dos servidores envolvidos no processo: auxiliares de limpeza, auxiliares de necropsia, técnicos em radiologia, médicos legistas etc.

A PCMG analisa apenas as mortes violentas, como homicídios e acidentes no modo tradicional.

Esses métodos ajudam a obter imagens post-mortem em alta resolução, ao mesmo tempo em que só não é possível observar a tonalidade e a consistência das estruturas como ocorre na autópsia convencional.

  • A tomografia computadorizada (TC) é uma técnica de imagem que permite a identificação de fraturas, traumas e calcificações;
  • A tomografia computadorizada (RM) é útil para o estudo de tecidos moles, mas não distingue as colorações das lesões, mas sim a natureza das lesões.

A virtópsia é método complementar aos métodos tradicionais de autópsia e tem muitas vantagens, no entanto, ainda são necessários mais estudos para substituir por completo a autópsia convencional por exames de imagens.

As autópsias virtuais também levam menos tempo, pois as imagens podem ser obtidas rapidamente. São independentes do observador, o que permite o arquivamento de informações objetivas e podem ser utilizados em situações em que as autópsias convencionais não são possíveis por vários motivos inclusive religiosos.

As técnicas de autópsia tradicionais possuem diferentes vantagens e desvantagens, bem como aplicações distintas a depender do contexto. No modo tradicional, utilizam-se basicamente de instrumentos cirúrgicos associados a métodos de dissecção. Entretanto, na contemporaneidade as ciências forenses estão se aperfeiçoando e buscando incorporar métodos de imagem radiológica a investigação da causa mortis, de forma a trazer mais agilidade no processo de autópsia e ainda possibilitar que a reconstrução das imagens fique documentada, podendo ser revisada a qualquer tempo, mesmo após a inumação do corpo.

O objetivo de criar esse método (e a própria pesquisa) foi testar o potencial de uma técnica de autópsia o menos invasiva possível, além de avaliar a praticidade das técnicas de imagem radiológica e se uso delas poderia ter feito positivo na prática forense.

Para realizar a comparação entre a técnica usual de autópsia e a virtópsia, quarenta indivíduos falecidos (todos de causas diferentes) foram examinados, seguindo esquemas semelhantes, tanto por um grupo de médicos forenses que usavam as técnicas usuais quanto por um sistema criação de imagem.

Com relação aos resultados obtidos nessa comparação, verificou-se que a radiologia foi superior à autópsia em revelar certos tipos de trauma corporal, enquanto foi menos útil para a imagem de lesões de órgãos. Outros sinais vitais forenses, como embolias, aspirações, etc., foram diagnosticados com um grau de sucesso semelhante entre os dois sistemas. Isso também pode se traduzir na utilidade de trabalhar com um radiologista e um patologista forense na autópsia.

Em conclusão, esta pesquisa demonstrou o potencial da virtopsia, bem como suas limitações para seu uso na ciência forense. Entre outras, demonstrou-se que a principal vantagem do uso de técnicas de imagem coincidia com sua principal desvantagem: não manipulação representa nada mais do que uma tentativa de abrir novos horizontes nos campos da medicina e da ciência forense, movendo-se cada vez mais para uma autópsia minimamente intrusiva na qual a radiologia tinha um lugar privilegiado.

A titulo de curiosidade vamos relembrar alguns Instrumentos antigos e tradicionais da Necropsia

Os instrumentos usados para realizar autópsias mudaram muito pouco nos últimos 100 anos. O único avanço importante nos instrumentos é o uso de algumas serras elétricas. No entanto, ainda não são tão usadas quanto os instrumentos manuais à moda antiga.

  • Serra para ossos – usada para cortar os ossos ou o crânio;
  • Faca com serra – usada para cortar pedaços dos órgãos para exame;
  • Enterótomo – tesoura especial usada para abrir os intestinos;
  • Agulha de sutura – uma agulha grossa usada para costurar o corpo após o exame;
  • Martelo cirúrgico com gancho – usado para abrir a tampa do crânio;
  •  Talhador de costelas – tesoura grande especial para cortar as costelas;
  • Bisturi – como o bisturi de cirurgia, porém, com a lâmina mais larga possível para fazer cortes longos e profundos ou para retirar tecidos;
  • Tesouras – usadas para abrir órgãos ocos e cortar os vasos sanguíneos;
  • Cinzel de crânio – usado para ajudar a alavancar cuidadosamente a tampa do crânio;
  • Serra Stryker – serra elétrica usada para cortar o crânio de modo a remover o cérebro;
  • Pinça dente de rato – usada para segurar órgãos pesados.
  • O Dr Kiesel discute algumas alternativas dos instrumentos tradicionais:

Em muitos IMLs do Brasil ainda existe uma carência de ferramentas e instrumentos para exercer com precisão as tarefas, onde muitas vezes são empregados ferramenta de uso tradicional ou cirúrgicos para substituir uma ferramenta apropriada.

Embora pareça repulsivo, os médicos legistas são obrigados a trabalhar dentro de um orçamento. Se economizamos dinheiro nos instrumentos, liberamos recursos para serem usados em outras fontes de investigação.

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Incomum

Homem que andava com um cadáver na cadeira de rodas é preso em Manaus AM

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Um homem foi preso ao ser flagrado transportando o cadáver do seu pai em uma cadeira de rodas.

Em Manaus – AM, um homem de 42 anos foi preso ao ser flagrado transportando o corpo de seu pai, de 77 anos, em uma cadeira de rodas.

A polícia foi chamada depois que pessoas comuns suspeitaram da situação ao notar que o idoso estava parado na cadeira de rodas. “O filho o seguia constantemente, aparentemente sem notar que o pai já estava morto”, afirmou o capitão A. Carvalho, Comandante da Polícia Militar.

O homem relatou ao delegado que saiu com o pai na tarde do sábado 07/06 para solicitar empréstimo. De acordo com o delegado Adanor Porto, o suspeito afirmou estar desempregado e declarou que usaria o dinheiro para adquirir alimentos e produtos de higiene, uma vez que ambos estavam ando por problemas financeiros.

O delegado informou que o perito não conseguiu determinar o momento exato da morte. “O perito constatou rigidez cadavérica, porém não conseguiu determinar o momento exato da morte.” Apenas com os laudos conclusivos do IML e da perícia criminal poderemos determinar a data do falecimento e se houve qualquer tipo de crime”, afirmou o delegado Alessandro Albino, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana.

O corpo da vítima apresentava feridas; no entanto, de acordo com a análise inicial da perícia e depoimentos de familiares, tais lesões podem estar ligadas a comorbidades já existentes. O idoso tinha hipertensão e diabetes, usava bolsa de colostomia e estava com um quadro clínico gravemente debilitado.

Se ficar provado que o homem removeu o corpo do pai de casa para obter um empréstimo, ele poderá ser acusado de vilipêndio de cadáver, declarou Adanor. Se ficar provado que ele levou o pai de casa já falecido com o propósito de conseguir um empréstimo, poderá ser acusado de vilipêndio de cadáver e, possivelmente, de tentativa de estelionato caso tenha efetivamente tentado realizar a transação financeira.

As investigações seguem em curso, ível de atualizações

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Curiosidade

Velórios diferentes pelo mundo

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Conheçam os velórios mais estranhos pelo Mundo

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Velado em um caixão que lembra um Cadilac

O jogador Willie Stokes Jr. Ele foi enterrado em um caixão que lembra ao carro Cadillac Seville e que ainda faróis que piscavam, para-brisas e uma placa com apelido de “Wimp”, que significava Willie

 

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Sendo velado em pé

Medina foi morto a tiros e jogado sobre uma ponte de cueca, em 2008. Por isso, seu cadáver foi colocado contra a parede, vestido como um rapper e com seu favorito boné New York Yankees

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Sendo velado no carro

O taxista porto-riquenho Victor Perez Cardona 73 anos era bastante brincalhão e tinha um último desejo após sua morte: ser velado dentro do táxi que ele dirigiu nos últimos 15 anos.

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Sendo velado na moto

David Morales, de 22 anos, trabalhava fazendo entregas e havia acabado de ganhar a moto – uma Honda CBR600 F4 – de um tio. A funerária Marin organizou tudo para que os amigos e familiares do morto fossem se despedir de Morales quando ele estivesse montado no veículo

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Sendo velado ringe

O boxeador profissional Christopher Rivera também foi embalsamado de forma diferente. Seu corpo estava vestido com um robe de boxe preto estampado com as palavras “Graças a Deus” que ele costumava usar nas lutas.

Sendo velada sentada simulando tomar cerveja

.“Mae-Mae”, como era conhecida Miriam Burbank, ficou sentada em uma mesa com cerveja, uísque e cigarros perto. Para completar, suas unhas foram pintadas com as cores do seu time favorito de futebol americano.

músico-de-jazz-Lionel-Batiste-foi-velado-em-pé

Sendo velado em pé com musica ao vivo

Em 2012, com a morte do músico de jazz Lionel Batiste, um estilo bem esquisito de funeral ganhou destaque. Batiste foi velado de uma forma bizarra e numa posição inusitada. Ele foi colocado no velório de pé, apoiado em um poste de luz, com as mãos na bengala e com um chapéu na cabeça

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Sendo velado com a fantasia do Lanterna Verde

O velório do porto-riquenho Renato Garcia ganhou destaque em vários jornais do mundo. Ele morreu aos 50 anos e foi velado desta maneira, vestindo de Lanterna Verde, em pé junto a parede do apartamento da irmã, em San Juan

Chadil Deffy e sua noiva morta

Esse chegou a casar com noiva morta

Chadil Deffy se casou com a namorada morta. Ann Kamsuk foi morta em um acidente de carro. A cerimônia macabra aconteceu durante o velório.

 

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Homem foi cremado por engano. E familiar descobre quando pediram a exumação

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Familiares denunciam que cemitério cremou idoso indevidamente em BH

A família de José Orton Sathler, de 76 anos, supostamente cremado por engano no Cemitério Bosque da Esperança, no bairro Jaqueline, na zona norte de Belo Horizonte. A confusão foi descoberta pelos parentes na sexta-feira 30/05, data marcada para a retirada da ossada com o intuito de trocar de jazigo. No entanto, ao abrir o túmulo, foram descobertos os restos mortais de outra pessoa. Segundo Josiane Sathler, filha de José, “ao ver a retirada dos ossos, a gente constatou que o fêmur possuía platina, e o meu pai não tinha platina no corpo”

Ao ser questionada, a gestão do Bosque da Esperança itiu o erro. A funcionária esclareceu que o corpo de José foi cremado no ano ado, em vez do corpo de uma mulher que estava sepultada no mesmo jazigo comunitário.

A família chamou a Polícia Militar e fez um boletim de ocorrência, pois os parentes não queriam a cremação. Josiane disse: “Não existe mais meu pai, meu pai virou poeira, não tem mais meu pai, não tem nada dele que a gente possa falar assim: mãe, isso aqui é o que restou dele, não tem, ele simplesmente virou poeira no ar.” A família agora solicita a intervenção das autoridades: “foi um erro grave e queremos justiça”, acrescentou o filho do idoso.

O idoso foi sepultado em um jazigo comunitário e temporário. Ele deveria ser exumado três anos depois, prazo que se completará em 2024, e transferido para um jazigo permanente. Contudo, de acordo com o boletim de ocorrência, quando o prazo estipulado chegou, os funcionários do cemitério convocaram a família, mas informaram que o corpo ainda não poderia ser removido do túmulo, pois o processo de decomposição ainda não havia sido concluído. Na sexta-feira 30/05, a família foi convocada mais uma vez ao cemitério para retirar os restos mortais de José.

Segundo o cemitério, os sepultamentos ocorreram durante o período mais crítico da pandemia de Covid-19, quando dois sepultamentos foram marcados para o mesmo jazigo comunitário em horários diferentes. Um seria sepultado às 9h30 e o outro às 15h. No entanto, um atraso causou a mudança na sequência dos enterros. Josiane Sathler afirmou que “houve o sepultamento dessa senhora no mesmo jazigo.” No entanto, o jazigo está correto. A troca de gavetas foi o erro cometido pelo cemitério. Eles mudaram as gavetas.

O que diz o Cemitério Bosque da Esperança

“A istração do Cemitério Bosque da Esperança vem a público esclarecer os fatos identificados durante o procedimento de exumação realizado no último dia 30, que revelaram a entrega equivocada de restos mortais à família de um dos sepultados.

O caso remonta a abril de 2021, durante o período mais crítico da pandemia de COVID-19, quando dois sepultamentos foram agendados para o mesmo jazigo comunitário, em horários distintos: 9h30 e 15h. Entretanto, em razão de atrasos logísticos provocados pelo contexto emergencial da pandemia, o corpo inicialmente previsto para o sepultamento às 9h30 precisou retornar à funerária, chegando novamente ao cemitério apenas às 17h45.

Diante disso, houve uma inversão na ordem dos sepultamentos: o corpo originalmente agendado para as 15h foi sepultado primeiro, e o corpo que deveria ter sido sepultado às 9h30, devido ao atraso, acabou sendo sepultado na posição superior do jazigo, assim que chegou. Durante todo o tempo, os corpos permaneceram devidamente identificados.

O Cemitério convidou a família para acompanhar o procedimento de exumação, como ocorre rotineiramente. Foi nesse momento que todos foram surpreendidos ao constatarem, por meio de uma cápsula de identificação — procedimento excepcional de segurança adotado pela empresa — que os restos mortais da exumação anterior haviam sido entregues incorretamente à outra família, no ano ado.

Uma vez constatado o erro, os colaboradores cuja conduta contrariou os protocolos operacionais estabelecidos foram identificados e imediatamente desligados da empresa. A istração do cemitério entrou em contato com a família envolvida no mesmo dia da constatação, com o objetivo de esclarecer integralmente os fatos e buscar alternativas para amenizar a situação da forma mais respeitosa e adequada possível.

Expressamos nossas mais sinceras desculpas à família afetada e nos colocamos à disposição para todos os esclarecimentos adicionais, com o devido respeito, transparência e responsabilidade — e, sobretudo, com a dignidade que as famílias que confiam em nossos serviços merecem.”

 

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