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Criminosos são presos no RJ por usar caixão para transportar drogas
Eles já haviam movimentado 350 milhões em drogas
A organização criminosa estava infiltrada no meio funerário e estavam sendo investigados por transportar drogas em caixões em carros funerários. Desta vez foram presos em Sepetiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira 5/02.
Segundo as investigações, os três que foram presos integravam uma quadrilha de Minas Gerais que transportava drogas em caixões junto com os cadáveres — a fim de não levantar suspeitas e dessa forma burlar fiscalizações.
Foram presos pela 12ª DP (Copacabana) em Sepetiba, na Zona Oeste do Rio.
- Alexsandro Lopes da Silva Junior, o Bocão, de 26 anos
- Simão Timóteo de Oliveira, de 28 anos
- e Jamile Kesia Oliveira Rodrigues, de 36 anos
Em setembro do ano ado, o bando foi alvo de força-tarefa em MG. Pelo menos 9 pessoas foram presas, e 24 contas bancárias, bloqueadas. Alexsandro e Jamile tinham escapado da Operação Ataúde.
Foragido desde 2021, Simão é o número 2 da quadrilha, abaixo apenas do chefe, John Lennon Gomes de Oliveira, que já estava preso.
Já no dia 10 de novembro de 2022, a Polícia Rodoviária Federal abordou um carro funerário, em Vargem (SP), de empresa sediada em Minas Gerais e foi encontrado, no interior de um caixão, 50 kg de crack e uma pessoa foi presa.
A operação já havia rendido R$ 350 milhões
O principal grupo investigado, segundo a PF, também alimentava diversas quadrilhas, em vários estados da Federação, e era responsável pela remessa de quase 150kg de drogas para cidades mineiras. Um dos líderes da associação criminosa está preso e controla as atividades de tráfico de dentro do presídio. Recentemente, ele foi condenado a 26 anos de prisão por homicídio.
