Mortos e familiares vitimas da miséria e desigualdade social é acolhida no momento da morte

Ela realiza os sepultamentos em seu cemitério particular e o faz na maioria das vezes sozinha usando seu próprio dinheiro e não recebe nenhuma ajuda governamental. E justifica que está “cumprindo a Lei de Deus”, que é oferecer um enterro digno às pessoas que morrem as margens da pobreza.

Que é ela? Sonia Bermúdez, uma cientista forense de 64 anos que  já  sepultou cerca de 600 pessoas em seu  modesto cemitério particular em La Guajira, no norte da Colômbia, que ela chama de Cemitério Gente Como Você

A maioria dos corpos que sepulta são de imigrantes venezuelanos, que fugiram da crise econômica em seu país e acabaram por morrer na miséria na Colômbia.

A Colômbia abriga cerca de 870 venezuelanos e que estão em situação precária (dados fornecidos pela ONU) Organização das Nações Unidas. Somente em 2017 morrem 45 na cidade de Guajira e Sonia Bermúdez sepultou 30 deles em seu cemitério particular.

Quando as famílias chegam até mim, estão em uma situação muito precária. Cheguei a enterrar crianças que foram hospitalizadas com desnutrição e não sobreviveram. Afirma Sonia Bermúdez